As Horas*
Quanto mais eu fujo, mais me perco
E quanto mais olho para trás, mais fico ferido
Quanto mais penso, mais rápido eu corro
E quanto mais sinto, mais regrido
E quando os sonhos não são mais os mesmos
É quando eu quero voltar a adormecer
E quando as horas não parecem suficientes
É quando tenho a certeza do que fazer
Se não houvesse fronteiras, seria fácil demais
Se não existissem lutas, a vitória não teria sabor
Mas já não quero vencer, nem entender
Só quero evitar desespero, culpa e dor
O que me falta é a coragem de agir
É um egoísmo ríspido e insensato
Que não me deixa intervir, nem refluir
E isto não estava no contrato
MiLi Szilagyi
22/09/2010
2 comentários:
Passando para retribuir a visita e para dizer que gostei muito do que vi aqui. Um abraço! Léo.
Muito legal! Continue a escrever... beijos
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